Uma diretriz de conduta no diabetes tipo 2 assinada por 45 entidades
mundiais que estudam o diabetes, entre elas a SBCBM – Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, foi publicado ontem
(24.05) na Revista Diabetes Care, editada pela ADA – Associação
Americana de Diabetes. O documento, elaborado em setembro do ano passado
durante o 2º DSS – Diabetes Surgery Summit, em Londres, aponta a
cirurgia metabólica como mais uma opção a ser considerada no tratamento
do diabetes tipo 2 para pacientes com IMC – Índice de Massa Corporal
entre 30 kg/m² e 35 kg/m².
“O diabetes vem crescendo vertiginosamente em todo o mundo e a
comunidade científica está buscando soluções para combater esse avanço.
Sem dúvida a cirurgia metabólica representa uma opção para os pacientes
que não conseguem controlar a glicemia elevada com os tratamentos
convencionais”, comenta Dr. Josemberg Campos, presidente da SBCBM.
Empenhada em intensificar a cirurgia metabólica no Brasil e promover uma
mudança de paradigmas no combate ao diabetes, a SBCBM aguarda um
posicionamento do CFM – Conselho Federal de Medicina em relação à
aprovação da cirurgia para pacientes com IMC a partir de 30 kg/m2.
Atualmente exige-se IMC mínimo de 35 kg/m2, com doenças associadas, para
a realização do procedimento.
“O tratamento do diabetes com a cirurgia metabólica é uma tendência
mundial. No Brasil representa uma alternativa eficaz para 5% a 15% dos
13,5 milhões de diabéticos existentes no País. Combatendo o diabetes
podemos diminuir a possibilidade de surgimento das doenças associadas
como os problemas renais, de visão, circulatórios, entre outros”,
explica o Dr. Ricardo Cohen, ex-presidente da SBCBM e o único brasileiro
a participar da elaboração do documento, que também destaca que “esta
diretriz tem como objetivo colocar a cirurgia metabólica como opção no
algoritmo de tratamento do diabetes tipo 2, baseada na severidade da
doença”.
Em recente relatório sobre diabetes divulgado este ano a OMS –
Organização Mundial da Saúde revelou um crescimento alarmante da doença
em todo o mundo. São 422 milhões de adultos convivendo com o diabetes. O
número em 1980 era de 108 milhões de pessoas. Comparando os dois
períodos, a incidência na população adulta quase duplicou, passando de
4,7% para 8,5%.
No Brasil, o número passou de 5% para 8,1% no mesmo período. Em 2014 no
Brasil foram 71,7 mil mortes pela doença e mais 106,6 mil óbitos por
conta da glicemia elevada.
No documento a OMS estima que em 2030 o diabete seja a sétima causa de óbitos no mundo.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Documento elaborado durante o 2º DSS (Diabetes Surgery Summit) com a participação de 45 entidades mundiais que estudam o
diabetes, entre elas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e
Metabólica.
Em um cenário crescente da obesidade e cirurgias bariátricas, o psicólogo clínico atuante no segmento das citadas cirurgias, tem como em cada uma das fases pelas quais o paciente deverá passar (pré-operatória, transoperatória e internação e pós-operatória e follow-up), detectar os objetivos principais a serem alcançados para que o paciente tenha a total aceitação ao tratamento, às metodologias e intervenções necessárias para que tanto este como seus familiares respondam de forma positiva a cada fase vivenciada, contribuindo assim para o total êxito do processo cirúrgico. Para tal, os profissionais de psicologia seguem um protocolo sob orientação da COESAS Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, para que os serviços prestados tanto no pré quanto no pós-operatório possam trazer os melhores resultados para os pacientes.
Alexandre de Abreu Valle - Psicologia Clínica
Consultórios: Cruzeiro - Cidade Nova
Consultas agendadas pelo telefone: (31) 984093040